O mercado de Seguros vem mudando nos últimos anos, grande parte dessa mudança se deve aos efeitos da pandemia, que se antes havia afetado o setor, passou a ter pontos positivos com a modernização, tecnologia e aumentar a variedade de serviços, é a inovação e aumento de qualidade para esse setor.
É sobre isso que vamos falar nesse artigo, a inovação e as tendências de mercado de Seguros, continue a leitura e confira!
Mercado de Seguros no Brasil
O mercado de Seguros no Brasil passou por uma transformação digital, pois em 2020 uma das mudanças que impactaram o setor foi a necessidade de estar ON. Buscando se adaptar, evoluir e inovar o mercado de Seguros entrou no mundo digital, com uma rotina 100% on-line, para assim manter sua cartela de clientes e claro conquistar novos, diante de um mercado tão competitivo. Assim o setor segurador seguiu em recuperação após o início da pandemia do coronavírus, com crescimento consistente.
Segundo a Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg) os resultados em 2021 são bons, pois o mercado de seguros brasileiro cresceu 19,8%, isso apenas no primeiro semestre e já superando os números referentes a 2019, antes da pandemia.
Os destaques do setor foram para o segmento de cobertura de pessoas, incluindo seguro de vida e previdência, com um aumento de 23,7% em seis meses e em comparação ao mesmo período no ano passado, além do segmento de danos e responsabilidades, que incluem patrimonial com 20,7%, também títulos de capitalização com 8,4% de aumento e seguros de transporte com 34,1%, este em especial, incomum no Brasil, mas ganhou maior proporção diante de processos judiciais, envolvendo entregas de fornecedores com atraso ou não entrega.
E segundo o presidente da CNSeg o mercado de Seguros no Brasil continua em crescimento, superando qualquer setor da economia. Aliás as expectativas para 2022 são de mais crescimento, incluindo desafios e muitas oportunidades com as novas tendências para o setor.
Tendências para 2022
O ano de 2022 promete ser desafiador com uma projeção do PIB prevista para 1,57% apenas de crescimento, no entanto é também a hora das empresas abraçarem as oportunidades, organizarem a casa, inovarem, prepararem-se e fazerem a diferença.
E diante desse cenário algumas tendências configuram o futuro, com modernização, facilidades e vantagens, tais como:
· O Fim da Burocracia
Uma das tendências que já vem fazendo parte da atual realidade é a luta para o fim da gigantesca burocracia.
A burocracia é um dos motivos que muitas pessoas alegam para não adquirir uma apólice de seguro, mas com o surgimento das Insurtechs, a diminuição do processo burocrático vem se tornando real.
Insurtechs: empresas digitais de seguros, que fazem parte de um programa de incentivo à inovação, o Sandbox, com normas mais simples, flexíveis e menos reguladoras.
As Insurtechs tornaram-se referência para o mercado de seguros, viabilizando contratação de serviços on-line, com privacidade e segurança. Então muitas empresas prometem usar recursos de inteligência artificial e isso é muito promissor, visto que podem gerar mais rapidez nos processos, novos produtos, coberturas, modelos de contratação mais flexíveis e mais acessíveis.
Sandbox regulatório, programa adotado pelo Susep (Superintendência de Seguros Privados) é um ambiente experimental supervisionado, que permite atuar com menor custo regulatório e maior flexibilidade para inovar.
· Contratação de Seguros 100% on-line
Com novas tecnologias torna-se possível inovar canais de distribuição e otimizar a experiência do consumidor, que cada vez mais deseja comodidade em uma cotação de seguro e/ou aviso de sinistro, por exemplo, assim como tem em consumir serviços como Netflix.
Como citado acima as Insurtechs são digitais e estão permitindo que a contração de seguros sejam assim, afinal as pessoas já estão acostumadas a comprarem produtos e serviços pela internet. Elas são exemplos para esse modelo 100% digital.
Essa transformação digital já vem acontecendo no mercado de Seguros a algum tempo, sendo adotada pelas seguradoras, isso claro foi turbinado pela pandemia, mas ainda vem se estabelecendo e aperfeiçoando, no entanto, as empresas que não entrarem nessa onda podem sofrer com quedas em suas receitas, afinal evoluir é uma necessidade.
· Open Insurance
O Open Insurance ou Sistema de Seguros Aberto é um programa controlado pelo Susep (Superintendência de Seguros Privados) vinculado ao governo federal, que vai permitir que empresas e cooperativas compartilhem entre si dados de clientes, mediante essa autorização expressa para essa exposição. É uma transformação regulatória que promete estimular o desenvolvimento da inovação, com variedade de serviços, produtos com maior qualidade.
Assim o Open Insurance é definido por um conjunto de regras e ações para dar mais abertura ao mercado de Seguros, ou seja, promovendo segurança de dados, variedade de ofertas, menores preços e com a ajuda da tecnologia inovação e competitividade. As seguradoras podem obter mais dados, diminuir as incertezas e assim reduzir os preços das apólices e chegar a um maior público.
O Open Insurance tem semelhança com o sistema de Open Banking, que é controlado pelo Banco Central, ele autoriza troca de informações de clientes entre instituições financeiras, aliás em parte é um dos motivos para a rápida adoção ao compartilhamento de dados pelo Susep.
Tanto o Open Banking como o Open Insurance, que reúnem dados de terceiros, devem se adequar à Lei Geral de Proteção de Dados, a LGPD, que obriga a aplicação de processos mais seguros e transparentes para tratamento, proteção, compartilhamento ou divulgação de informações pessoais, em que os clientes podem vetar parcial ou total a exposição das informações.
Há alguns anos as seguradoras da Ásia desenvolveram APIs de Open Insurance, porém o Brasil poderá ser pioneiro ao definir uma regulamentação com padrão único de compartilhamento de dados (read-only access) e de serviços (write access), abrangendo todas as empresas do mercado.
As grandes empresas são obrigadas a participar e abrir os dados que possuem com autorização dos clientes. Já as novas empresas do setor, como as Insurtechs a participação é facultativa, mas caso participem também terão que compartilhar os dados.
A Implementação do Open Insurance
A implementação do Open Insurance será realizada por etapas:
1ª Fase: Em 15 de Dezembro de 2021 as grandes empresas do mercado de seguros, previdência privada e capitalização abrirão os dados de clientes que possuem, que vão desde seus canais de atendimento até informações sobre seus produtos.
2ª Fase: Em 31 de Maio de 2022, que é quando começa a haver troca entre as seguradoras de dados dos clientes, com o consentimento desses.
3ª Fase: A partir de 31 de Julho de 2022 as empresas participantes do sistema começam a oferecer os produtos e serviços pelo Open Insurance aos clientes, focando na melhoria da experiência.
· Facilidades para o consumidor:
* Mais organização e planejamento da vida financeira;
* Acesso variado a muitos produtos e serviços;
* Ofertas customizadas, adequadas ao perfil do cliente;
* Acesso automatizado aos canais e redes de atendimento relacionadas aos produtos;
* Pagamento de indenizações realizado de forma ágil, até mesmo automática;
* Mais conhecimento dos consumidores a respeito da importância do Seguro;
* Mais ofertas e assim competitividade, resultando em melhores ofertas e preços;
* Ampliação da percepção sobre vantagens e oportunidades que o mercado pode oferecer.
Ou seja, o Open Insurance é uma inovação, que permite a flexibilização, com uso e apoio de tecnologia, em que o compartilhamento de informação gera mais agilidade, confiança e segurança, além de ofertas de mais produtos, diminuição da burocracia e claro melhores preços.
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